sábado

moment .

Tentei usar o vidro partido como arma do nosso crime , julguei que iria bater a porta imunda com tanta mas tanta força que esta mesma nem fecharia . Sonhei com o teu coração a bater mais forte do que o meu , com a tua voz rouca a chamar o meu nome em altos berros e nitidamente , acordei num sobressalto chamei por ti não estavas na mesma cama que eu e afastavas-te a cada segundo que te olhava , chamei não ouvis-te . Peguei na minha mochila mais uma vez , olhei-te e meti tudo o que sentia por ti bem guardado lá , e pus-me a caminho junto a berma de uma estrada , esperei que o teu cheiro me ofusca-se só para saber que estavas perto . Mas vi que não vinhas mais , não vinhas de forma alguma implorei aos deuses que te trouxessem , estes nem o meu respirar ouvem . Apertei os cordões uma ultima vez , preparei-me e corri , até parar a tua porta já sem fôlego apenas gritei pelo teu nome e disse tudo que ficou por dizer e senti , sentimos . As palavras não consomem , apenas tu consomes (..) .

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